Os moradores da Linha 14 de Abril, a partir do km 45, em Espigão do Oeste, vivem um caos absoluto. Já são dois dias inteiros no escuro, sem qualquer resposta concreta da Energisa — a empresa que, ironicamente, é rápida apenas para cortar energia e cobrar tarifas cada vez mais altas.
Foram feitas várias solicitações de manutenção, moradores ligaram, insistiram, reclamaram… e nada. Nenhuma equipe apareceu, nenhuma justificativa foi dada, nenhuma previsão foi apresentada. Um completo e vergonhoso abandono.
Enquanto a Energisa ignora a situação, os prejuízos só aumentam. Produtores rurais já acumulam perdas irreparáveis, especialmente com o leite que estragou por falta de refrigeração. Para quem vive do trabalho no campo, isso significa dinheiro perdido, esforço jogado fora e dias de produção comprometidos.
A revolta é geral. A comunidade se sente desrespeitada, esquecida e humilhada por uma concessionária que não entrega o básico: um serviço estável e atendimento eficiente. É inadmissível que uma empresa que detém o monopólio do fornecimento de energia trate a população com tamanho descaso.
A Energisa precisa ser cobrada com firmeza. Não é aceitável que famílias inteiras fiquem no escuro por 48 horas enquanto a empresa se mantém inerte. O mínimo que a população exige é uma resposta imediata, ação urgente e respeito.
A paciência acabou — e os moradores não vão mais aceitar ser ignorados.









